quarta-feira, abril 24, 2024

ONDAS DE ANTISSEMITISMO INVADEM AS UNIVERSIDADES NORTE-AMERICANAS


Uma verdadeira onda antissemita nos campus universitários tem preocupado a comunidade judaica dos EUA, com muitos estudantes judeus sendo perseguidos, maltratados e até fisicamente atacados pelos apoiantes do terrorismo do Hamas que apelam à destruição do estado de Israel e, no fundo, à própria aniquilação dos judeus.

As manifestações de ódio aos judeus e a Israel atingiram o seu auge na passada Segunda-Feira, exactamente o primeiro dia da celebração da Páscoa judaica. Vários acampamentos pró-palestinianos foram montados nos campus universitários, e as provocações chegaram ao ponto de terem de ser interrompidas as aulas na universidade de Columbia, e os estudantes judeus serem maltratados, recebendo injúrias e maus tratos por indivíduos com a cara coberta com o famoso lenço que os associa aos terroristas palestinianos. Um professor judeu nessa universidade foi até impedido de poder entrar para dar as suas aulas. Slogans ordinários são vociferados por esses arruaceiros, apelando ao genocídio dos judeus nos campos nazis, apoiando o Hamas e o massacre do 7 de Outubro. O pior é que a polícia ali presente parece que nada faz para proteger os estudantes judeus, levando a que um rabi aconselhasse os estudantes a não regressarem às aulas por questões de segurança, já que nem a escola nem a polícia os pode proteger. As aulas passaram a ser realizadas online.

A situação na universidade de Nova Iorque levou a que a governadora quisesse presenciar a situação em primeira mão. Aquilo que ela viu acabou por constrangê-la: "Os alunos estão com medo, têm medo de andar no campus, não merecem isso. Nunca vi um nível de protesto tão pessoal, tão visceral. E estou apelando a todos, as pessoas precisam de encontrar a sua humanidade, conversar, falar umas com as outras."


POLÍCIA DETÉM MANIFESTANTES E DESMANTELA ACAMPAMENTOS EM NOVA IORQUE

Na noite da passada Segunda-Feira a polícia de Nova Iorque viu-se obrigada a intervir, chegando ao ponto de entrar em confronto com os manifestantes pró-palestinianos, fazendo dezenas de detenções e desmantelando acampamentos. Na famosa universidade de Yale a polícia deteve 45 estudantes por invasão de propriedade, ao mesmo tempo que os seus colegas os aplaudiam como heróis. Estudantes pró-Palestina no MIT declararam que parte do seu campus passaria a ser uma "zona libertada." A universidade de Harvard foi encerrada até à próxima Sexta-Feira, de forma a evitar distúrbios. 

O presidente Biden condenou entretanto os protestos antissemitas.

Ontem à noite a polícia de Nova Iorque deteve mais de 100 manifestantes que se haviam concentrado diante da casa do líder da maioria do senado, Chuck Schumer, após o senado ter aprovado o envio de uma avultada ajuda militar de 17 biliões de dólares a Israel. Cerca de 2 mil protestantes manifestaram-se diante da casa do senador vociferando a condenação do apoio norte-americano a Israel. 

O antissemitismo varre o mundo inteiro, tornando difícil a vida dos judeus um pouco por todo o lado. Creio que esta situação levará a que muitos encarem a possibilidade de emigrarem para Israel, a única Terra onde eles se poderão sentir verdadeiramente seguros...

Shalom, Israel!



terça-feira, abril 23, 2024

IMAGENS DE SATÉLITE REVELAM MONTAGEM DE ACAMPAMENTO EM KHAN YOUNIS, ANTEVENDO A OPERAÇÃO EM RAFAH


Não obstante as críticas e pressões de todas as partes para que Israel não intervenha em Rafah, o governo de Jerusalém está determinado em avançar para aquela cidade fronteiriça do Egipto, de forma a completar a "limpeza" do último bastião onde os terroristas do Hamas se refugiaram e onde se crê estarão também os reféns israelitas detidos pelo Hamas.

Os EUA exigem a Israel que não intervenha sem que antes permita a evacuação das populações concentradas em Rafah - mais de 2 milhões - pelo que estará sendo construído um grande acampamento na região de Khan Younis visando albergar todas essas populações civis. Israel está a agir com muita precaução, visando acabar de vez com a ameaça terrorista, mas por outro lado evitando o mais possível provocar danos colaterais nas populações civis palestinianas. Segundo o jornal israelita "Haaretz", este acampamento estará a ser montado pelo Egipto. 

Estas imagens de satélite publicadas pela "Associated Press" são a prova desta montagem do acampamento onde centenas de tendas poderão albergar temporariamente as populações civis durante a operação militar em Rafah, que se crê poderá durar cerca de 6 semanas. Netanyahu prometeu dar ao Hamas um "duro golpe", uma vez que todas as propostas para um cessar fogo e consequente libertação dos reféns têm sido constantemente rejeitadas pelo Hamas, mesmo apesar de Israel ter estado sempre a flexibilizar as condições. A conclusão é que o Hamas não está realmente interessado na paz, mas sim no estender do conflito por todo o Médio Oriente.

Shalom, Israel!

segunda-feira, abril 22, 2024

ISRAEL PLANEAVA UM ATAQUE AO IRÃO MUITO MAIS INTENSO E AVASSALADOR


Logo após o massivo ataque do Irão a Israel na madrugada de 14 de Abril através do disparo de cerca de 350 mísseis e drones, com uma insignificante taxa de sucesso, Israel planeava desfechar um duro golpe às instalações militares iranianas, só não o concretizando devido à forte pressão dos EUA para não o fazer, uma vez que tal poderia provocar uma retaliação e até o iniciar de um conflito que poderia envolver outras nações da região. 

O jornal norte-americano "New York Times" publicou um artigo segundo o qual o plano inicial israelita era de atacar com intensidade alvos militares, incluindo a zona de Teerão. 

Teria sido o facto da bem sucedida anulação de 99% dos disparos vindos do Irão, sem consequências humanas, que fez com que Israel mudasse de planos. Após um telefonema do presidente norte-americano Joe Biden ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o governo de Jerusalém decidiu optar por uma acção muito menos intensa contra o Irão. Terão também contribuído para esta mudança de planos as intensas pressões diplomáticas internacionais visando evitar uma escalada do conflito na região.

ALGUNS MÍSSEIS DISPARADOS DE ISRAEL FORAM APENAS UM AVISO AO IRÃO

Segundo o "New York Times", os caças israelitas dispararam "um pequeno número de mísseis" a partir de algumas centenas de quilómetros a oeste de Teerão, e também alguns pequenos drones atacantes conhecidos por "quadcopters" cuja missão era "baralhar as defesas aéreas iranianas."

Bastou um só míssil israelita para atacar uma bateria anti-aérea numa parte estrategicamente importante na região central do Irão. Um segundo míssil israelita foi depois destruído pela Força Aérea de Israel "assim que se tornou claro que o primeiro tinha atingido o seu alvo, evitando assim causar maiores estragos."

Segundo este relatório do jornal norte-americano, Israel planeava inicialmente a retaliação para a noite do dia 15, Segunda-Feira, a qual foi retirada à última da hora devido à preocupação com que o Hezbollah "aumentasse significativamente a intensidade dos seus ataques contra o Norte de Israel."

Apesar das lamentáveis declarações de um dos ministros israelitas responsabilizando Israel pela autoria do "ligeiro ataque de aviso" ao Irão, a verdade é que o governo de Jerusalém nunca o reconheceu oficialmente, tendo o Irão desconsiderado o ataque, não tendo até responsabilizado Israel pelo mesmo. 

Shalom, Israel!

sábado, abril 20, 2024

ERDOGAN RECEBE O LÍDER DO GRUPO TERRORISTA DO HAMAS, ISMAIL HANIYEH


Nunca escondendo a sua amizade para com os grupos terroristas palestinianos, em especial o Hamas, que não considera como grupo terrorista, mas como grupo de resistência, o cruel ditador presidente da Turquia recebeu esta tarde efusivamente um dos maiores criminosos do mundo, nada mais nada menos que o chefe do grupo terrorista palestiniano Hamas, Ismail Haniyeh, responsável máximo por um dos maiores massacres da História recente contra o povo judeu. 

O encontro entre os dois párias realizou-se num palácio de Istambul pelas 2 e meia da tarde. Segundo a imprensa local, o encontro durou cerca de 2 horas e meia. O líder palestiniano fez-se acompanhar de um dos principais líderes do grupo terrorista, Khaled Mashal.

Segundo a estação estatal de TV "TRT" os dois líderes terão abordado esforços para se alcançar um cessar fogo e a entrega de ajuda humanitária a Gaza. 

Após a reunião com o "amigo" terrorista, Erdogan apelou aos palestinianos para que se unissem a meio da guerra de Israel com o Hamas em Gaza: "É vital que os palestinianos actuem com unidade no processo. A resposta mais forte a Israel e o caminho para a vitória residem na unidade e na integridade."

REACÇÃO DE ISRAEL

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel já reagiu entretanto com dureza a este encontro, condenando-o com palavras duras: "A aliança da Irmandade Muçulmana: Violação, assassínio, profanação de corpos e incineração de bébés."

E acrescentou: "Shame on you, Erdogan!"

Shalom, Israel! 

sexta-feira, abril 19, 2024

ISRAEL MANDA "AVISO" AO IRÃO: PODERÍAMOS TER FEITO MUITO PIOR!


Israel realizou nesta madrugada um pequeno ataque direccionado a instalações militares da força aérea iraniana na cidade de Isfahan, um local muito próximo das instalações nucleares iranianas naquela região do país. Este ligeiro ataque não provocou danos nem prejuízos humanos, e, ainda que não assumido por Israel - como é costume - foi confirmado pelo comentário infeliz de um dos ministros israelitas da extrema direita que o classificou como "fraquinho", e pelos EUA que confirmaram terem sido previamente avisados do ataque.

Seja como for, a mensagem que Israel quis transmitir foi esta: "Desta vez decidimos não atacar as vossas instalações nucleares, mas poderíamos ter feito muito pior." Em outras palavras, Israel quis demonstrar ao regime iraniano o quão vulneráveis as suas instalações nucleares estão aos ataques israelitas...

Ao que parece, Israel teria usado mísseis de longo alcance a partir de um avião, de forma a evitar a detecção dos radares iranianos. 

Por outro lado, ao não ter atacado as centrais nucleares iranianas em Isfahan, Natanz e Fordow, Israel quis demonstrar ao Irão e ao mundo que não está interessado numa escalada que conduza a uma guerra regional. Terá então sido um ataque "modesto", visando ameaçar veladamente o Irão e por outro lado tentar reduzir a possibilidade de uma retaliação por parte do Irão. 

Até onde se sabe, e segundo fontes oficiais norte-americanas, não há notícias de que o Irão planeie responder a este pequeno ataque israelita.

Shalom, Israel!


quinta-feira, abril 18, 2024

EUA CONCORDAM COM A INTERVENÇÃO ISRAELITA EM RAFAH EM TROCA DE CONTENÇÃO NA RESPOSTA AO IRÃO


Desde o ataque iraniano a Israel na madrugada de Domingo que Israel já esteve por duas vezes prestes a responder ao Irão. Não fosse a pressão norte-americana, as forças israelitas já teriam actuado de forma rápida e dura, não se antevendo quais as consequências que tal acção provocariam.

O Irão promete responder com força muito maior e rápida a qualquer intervenção israelita.Não se sabe quando e como Israel irá retaliar a provocação iraniana, embora se fale que tal não acontecerá antes do final da celebração da Páscoa judaica a iniciar dentro dos próximos dias. 

Sabe-se entretanto que a administração Biden aceitou uma intervenção das IDF em Rafah, onde se encontram os líderes e os últimos postos do Hamas, desde que Israel prometa não lançar um ataque demasiado duro contra o Irão. O Egipto já foi avisado e está-se posicionando de forma a estar preparado para esta intervenção, uma vez que Rafah faz fronteira com aquele país e teme-se um grande fluxo de palestinianos tentando atravessar a fronteira para se refugiarem no deserto do Sinai.

"A administração norte-americana demonstrou aceitação do plano previamente apresentado (por Israel) relacionado com a operação militar em Rafah, tendo por troca não lançar um intenso ataque retaliatório ao Irão. "

Para o governo de Jerusalém, esta intervenção em Rafah é fundamental para que se alcancem os objectivos desta guerra, ou seja, retirar o Hamas do poder no enclave e libertar os cerca de 130 reféns ainda nas mãos dos terroristas. 

Sabe-se que Netanyahu concordou com esta proposta norte-americana. 

Shalom, Israel!

quarta-feira, abril 17, 2024

"TOMAREMOS AS NOSSAS PRÓPRIAS DECISÕES" - AFIRMOU NETANYAHU


Na sua reunião semanal do gabinete ministerial, o primeiro-ministro referiu-se às visitas do ministro britânico para os Negócios Estrangeiros David Cameron e da ministra alemã dos Negócios Estrangeiros Annalena Baerbock desta manhã a Jerusalém, referindo ter-lhes dito que é o estado de Israel que decidirá por si mesmo como agir em relação à resposta ao ataque do Irão: "Eles têm todo o tipo de sugestões e conselhos, que eu aprecio, mas quero tornar claro que nós é que tomaremos as nossas decisões, e o estado de Israel faré o que for necessário para se defender."


Este comentário transparece que há uma rejeição por parte do governo de Israel em aceitar a pressão internacional sobre Israel para não atacar o Irão. Para além destes dois ministros hoje reunidos na capital Jerusalém com Netanyahu, o primeiro-ministro informou dos seus planos para conversar com outros líderes. Não obstante, o primeiro-ministro agradeceu o apoio dado por estes países na defesa de Israel contra os ataques iranianos da madrugada do passado Domingo.

Após se ter encontrado esta manhã com o presidente israelita Isaac Herzog, o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico David Cameron foi incisivo ao afirmar que os israelitas "estão decididos a agir", acrescentando esperar que o façam numa forma a evitar ao máximo possível uma escalada do conflito. 

Shalom, Israel!